Somos feitos de tudo.
Somos sonhos interrompidos que vão recomeçar. Somos palavras não ditas, sentimentos não sentidos, cenas não olhadas, vozes não ouvidas, coisas não vividas. Somos o que está por vir.
Somos flores que nasceram e as que vão nascer também. Somos o espetáculo que o sol nos dá quando surge e nós estamos dormindo. Somos o sol se pondo, a lua surgindo, o vento na janela, o vapor, o embaçado, o molhado, a chuva, o frio, a neve, o gelo. Somos intensidade.
Somos o grito fugido da garganta, o cabelo voando, o pulo do penhasco, o salto de pára-quedas, o cair da bicicleta. Somos a roupa nova, o sapato alto, a blusa justa, a maquiagem, a festa toda. Somos o moletom surrado, a calça jeans esfarrapada, o cabelo preso, a cara de sono. Somos reinventados todos os dias.
Somos o choro, a vela, o peito, a alma. O amor que arranca sorrisos e destroi corações. Somos o livre dos pais, o querer fugir sem voltar, o fugir pra voltar. Somos a briga, o escândalo, o doer, o penar, o viver. Somos um turbilhão de ideias malucas.
Somos o arrepio, o suor, o orgasmo, o toque, o gemido, o abraço, o beijo. Somos o sentir, o transbordar, o acariciar. Somos a experiência nova, o erro velho, o aprender a seguir em frente, o não olhar pra trás. Somos a saudade de quem foi, a tristeza de quem não volta, o perto longe, o longe perto, a solidão de estar cercado de gente. Somos à flor da pele.
Somos o livro, o caderno, o diário, a matriz. O claro, o confuso, o correr, o andar.
Somos o que reservamos para viver, o que pensamos em fazer, os planos na folha de rascunho, nas lembranças, nas conversas, no travesseiro. Somos os olhos de quem vê. Somos o que comemos, o que vestimos, o que falamos. Somos o que ninguém vê.
Somos o que temos por dentro, o que mostramos por fora, o que rezamos para ser e o que não somos. Somos o que falhamos, o que deixamos, o que conseguimos, o que batalhamos. Somos a luz do quarto, o escuro da noite, o fosco, o opaco, o colorido, o preto e branco da foto. Somos o que queremos ser e, se fossemos tudo o que queremos, não seríamos nada.
Somos feitos de tudo, um tudo cheio de nadas.
Somos sonhos interrompidos que vão recomeçar. Somos palavras não ditas, sentimentos não sentidos, cenas não olhadas, vozes não ouvidas, coisas não vividas. Somos o que está por vir.
Somos flores que nasceram e as que vão nascer também. Somos o espetáculo que o sol nos dá quando surge e nós estamos dormindo. Somos o sol se pondo, a lua surgindo, o vento na janela, o vapor, o embaçado, o molhado, a chuva, o frio, a neve, o gelo. Somos intensidade.
Somos o grito fugido da garganta, o cabelo voando, o pulo do penhasco, o salto de pára-quedas, o cair da bicicleta. Somos a roupa nova, o sapato alto, a blusa justa, a maquiagem, a festa toda. Somos o moletom surrado, a calça jeans esfarrapada, o cabelo preso, a cara de sono. Somos reinventados todos os dias.
Somos o choro, a vela, o peito, a alma. O amor que arranca sorrisos e destroi corações. Somos o livre dos pais, o querer fugir sem voltar, o fugir pra voltar. Somos a briga, o escândalo, o doer, o penar, o viver. Somos um turbilhão de ideias malucas.
Somos o arrepio, o suor, o orgasmo, o toque, o gemido, o abraço, o beijo. Somos o sentir, o transbordar, o acariciar. Somos a experiência nova, o erro velho, o aprender a seguir em frente, o não olhar pra trás. Somos a saudade de quem foi, a tristeza de quem não volta, o perto longe, o longe perto, a solidão de estar cercado de gente. Somos à flor da pele.
Somos o livro, o caderno, o diário, a matriz. O claro, o confuso, o correr, o andar.
Somos o que reservamos para viver, o que pensamos em fazer, os planos na folha de rascunho, nas lembranças, nas conversas, no travesseiro. Somos os olhos de quem vê. Somos o que comemos, o que vestimos, o que falamos. Somos o que ninguém vê.
Somos o que temos por dentro, o que mostramos por fora, o que rezamos para ser e o que não somos. Somos o que falhamos, o que deixamos, o que conseguimos, o que batalhamos. Somos a luz do quarto, o escuro da noite, o fosco, o opaco, o colorido, o preto e branco da foto. Somos o que queremos ser e, se fossemos tudo o que queremos, não seríamos nada.
Somos feitos de tudo, um tudo cheio de nadas.